Discursaram representantes de cooperativas independentes fundadas pelos próprios catadores. Além de reivindicar o direito de IR e VIR, os catadores de reciclaveis alegam que a lei municipal nº 14.146 - que proibe a circulação de carroças de tração animal nas avenidas, está sendo mal interpretada pela Guada Civil Metropolitana, que vem "apreendendo carroças de carroceiros, submetendo-os a vexames e constragimentos".
No interior do predio da Camara Municipal era possivel ouvir os manifestantes, inclusive no cabinete do vereador, Roberto Tripoli, um dos fundadores do PV - Partido Verde, muito conhecido por defender causas ambientais. O Vereador é o mentor da mesma lei que vem causando constrangimento aos catadores. ( fotos do cabinete do vereador Roberto Tripoli)
Atualmente no PSDB, ele disse desconhecer as agressões sofridas pelos catadores, e se dispos a comparecer na manifestação.
Falou ao microfone, num discurso "politicamente inflamado", que a responsabilidade as agressões são do subprefeito da Sé ,Andrea Matarazzo e da Guarda Civil Metropolitana.( desde de 11 de setembro o cargo de subprefeito passou para o ex- delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Mario Jordão Toledo Leme, que também já trabalhou como investigador do DOPS durante do regime militar).
Com grito de protesto " O CATADOR ORGANIZADO JAMAIS SERÁ PISADO" os catadores seguiram em macha para prefeitura a afim de conversar com prefeito Gilberto Kassab.
Esbarraram na buracracia. A comissão foi impedida de entrar, sob a alegação de que não haviam agendado horário com a assesoria de impressa do prefeito.
" Na economia atual está tão dificil conseguir uma atividade, os catadores tem o direito sim de continuar trabalhando no centro de São Paulo", foi a opinião do jornalista Fernando Bassi, que passava em frente a prefeitura durante a manifestação.
Depois de quase uma hora de espera os catadores decidiram encerrar a manifestação.