A FEIRINHA DA SÉ
Praça da Sé, centro da capital paulista. Ali vem acontecendo um curioso comércio de objetos usados de procedência duvidosa. Exatamente no meio da praça, de frente para a imponente catedral, pouco mais de trinta pessoas aglomeram-se espontaneamente, andam em círculo, negociam a venda ou a troca de relógios, celulares, roupas e sapatos usados. Ao lado da “muvuca” os negociantes expõem seus produtos em lonas estendidas no chão. Uma ao lado do outra, formando assim um considerável corredor, em todas elas os objetos são cuidadosamente arrumados. Sentados no chão, os vendedores bebem cachaça e conversam muito um com outro. Um deles destaca-se dos demais, está bem vestido com roupas modernas, expõe na sua lona uma notável quantidade de camisetas pólo, que segundo o próprio disse, eram suas. O preço de cada uma: R$ 5,00, o restante das roupas ele diz conseguir em bazares beneficentes, as que lhe interessa ficam para o seu uso, as outras ele aproveita para lucrar com a venda.
Por R$ 3 e possivel comprar um par de tennis, visivelmente gastado. Além das roupas e sapatos usados, encontra-se a venda, sob as lonas: carregadores de celulares, pedaços de fio, controles remotos, calculadoras faltando botões, e até mesmo cadarços usados!
Por R$ 3 e possivel comprar um par de tennis, visivelmente gastado. Além das roupas e sapatos usados, encontra-se a venda, sob as lonas: carregadores de celulares, pedaços de fio, controles remotos, calculadoras faltando botões, e até mesmo cadarços usados!
O produto mais procurado na feirinha é o celular. É possível encontrar vários modelos, desde os mais simples, até os mais sofisticados. Para a garantia do comprador alguns vendedores os testam na hora. O modelo mais procurado é o V3, da marca motorola, custa em média na feirinha R$ 150,00. Seu preço no mercado comum não sai por menos de R$ 450,00.
Os pedestres que passam na pela praça olham curiosos o comércio. Todos são obrigados a desviar do aglomerado de negociantes. O turista que deseja fotografar a catedral terá que se virar entre os vendedores, isso enquanto a curiosa feirinha permanecer ali.
Os pedestres que passam na pela praça olham curiosos o comércio. Todos são obrigados a desviar do aglomerado de negociantes. O turista que deseja fotografar a catedral terá que se virar entre os vendedores, isso enquanto a curiosa feirinha permanecer ali.
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