Wednesday, September 12, 2007

PROCURADOR GERAL EXCLUI COMISSÃO ESPECIAL DE INCLUSÃO SOCIAL NO MINISTÉRIO PÚBLICO.
"Hoje é um dia triste” foi assim que o Padre Julio Lancelot começou seu discurso durante o ato contra a revisão do Plano Diretor Estratégico na atual gestão da prefeitura de São Paulo. O padre Julio Lancelot se referiu à atitude do procurador geral do ministério público, Rodrigo César Ribeiro Pinho, que afastou, horas antes do ato, as promotoras Fernanda Leão de Almeida e Jaqueline Lorenzetti Martinelli além de extinguir a comissão especial de inclusão social do Ministério Público.

Cerca de duzentas pessoas compareceram ao ato, iniciado às 14s horas no auditório Prestes Maia e transferido, em seguida, para o salão nobre da Câmara Municipal, no oitavo andar do prédio.Discursaram a representantes de movimentos sociais, políticos e profissionais ligados a causa de inclusão social.
Chico Macena, vereador do PT, tratou como “higienista e consevadora” a gestão do prefeito Gilberto Kassab, alegando que as estratégias desenvolvidas no inicio lei para priorizar questões voltadas para o apoio a população de baixa renda, estariam sendo revistas sem a participação da sociedade. Segundo ele o prefeito Gilberto Kassab estaria acabando com zonas de moradia para beneficiar o mercado de empreendimentos imobiliário em alta devido ao atual aquecimento econômico no país. Chamado para discursar o representante da favela Jardim Edith, Geronimo, disse que as residências da sua comunidade estão sendo ameaçadas, o motivo é que elas estão próximas ao conjunto de prédios da emissora Rede Globo. Geromino foi exaustivamente aplaudido quando disse em seu discurso que “A favela sempre esteve ali, portanto e a Rede Globo que está perto da gente”.
A pedido do Padre Julio Lancelote, acontecerá uma manifestação em repudio a atitude do procurador geral em frente ao prédio do Ministério Publico na próxima segunda-feira às 14 hs.

2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Jê essa porra da Rede Globo está querendo dominar o nosso Brasil, e ainda mais esses políticos filhos da puta querem pegar o que é nosso para garantir a podridão da riqueza. Fico irado com isso. Boa matéria Jê, acompanha até o final..........abraços!!!!!!!DANILO - SURF

7:50 PM  
Anonymous Anonymous said...

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Síndico corta água de Cohab
Gabriela Gasparin e Fernanda Aranda
O síndico garante que são três, mas moradores afirmam que são mais de 30 famílias sem água há pelo menos 10 dias no condomínio da Cohab Piazza San Carlo, em Heliópolis, Zona Sul da Capital. O fornecimento foi cortado pelo próprio administrador do prédio, que confessou a medida com o objetivo de punir os condôminos inadimplentes e também os que não aceitaram a individualização da conta de água.

A família de Noêmia de Oliveira, 51 anos, faxineira, é uma das que estão sem receber água por não ter aceito a individualização. 'A situação está difícil. Tenho um filho de 6 anos e outro de 28, que tem esquizofrenia. Já gastei R$ 700 com água.' Segundo ela, até o hidrante está seco. 'Se acontecer um incêndio, não vamos ter como apagar o fogo.' Outra moradora, Michele Bispo dos Santos, 25, teleoperadora, está na mesma situação.'O banho tem sido com balde', disse.

O síndico, o vendedor Miguel Barros da Silva, 62, admitiu que cortou a água de três moradores e afirmou que a mudança da cobrança foi decidida em assembléia realizada em abril, pela maioria dos 280 condôminos.

A briga de vizinhos chegou à Promotoria de Inclusão Social do Ministério Público Estadual. Segundo a promotora Jaqueline Martinelli, o corte de água só pode ser determinado por um órgão público e por isso foi aberto um procedimento de inquérito para investigação. Se ficar comprovado que a determinação para impedir o abastecimento dos apartamentos foi do síndico, ele pode responder a um processo criminal.'Não há nenhum amparo na legislação que garanta esse poder ao síndico', afirma o vice-presidente do Sindicato das Empresas de Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais (Secovi), Hubert Gebara.

Como medida de emergência, o MP solicitou que a Subprefeitura do Ipiranga fornecesse um caminhão-pipa aos moradores lesados. Eles não aceitaram a ajuda, segundo o subprefeito Alexandre Aniz, por ser água de reúso. O síndico já havia dito à reportagem que, na posição de administrador, 'tem o poder de fazer os cortes'. Após a declaração, a conselheira do prédio, Joana Bastos, telefonou à reportagem com outra versão: 'Não tiramos a água deles. Foram eles que não aceitaram a ligação da nova tubulação (individual) e por isso ficaram sem o fornecimento.'



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