CANSEI ( um fracasso)
Sexta-feira, 17, meio-dia na Sé, palco montado para o ato do CANSEI – movimento em defesa do direito cívico dos brasileiros, idealizado por um grupo de empresários paulistas e pela OAB de São Paulo. A sobrancelha caída nos rostos de Ivete Sangalo, Hebe Camargo, Fernando Scheller, Vanderéia, Paulo Vilhena, deixa claro que a expressão de seriedade e tristeza foi previamente ensaiada. Junto deles, e bem alinhados, estão mais adeptos do movimento. Quem comanda o microfone é um senhor de postura militar, bigodes grandes, voz firme e alinhada, e um português de conservador. Tendo o aparelho nas mãos, ele insiste quando pode que o CANSEI não está ligado a partidos políticos. Segurando a imagem de uma santa e representando a igreja católica o padre-cantor Antonio Maria faz criticas ao governo brasileiro no seu discurso e pede aos céus um milagre para salvar o Brasil da corrupção.
De frente para o palco pouco mais de 2 mil pessoas, segundo a policia militar . Usando um lenço na cabeça com um estampa da bandeira do Brasil, uma mulher segura um cartaz que diz: “Basta!”. Basta de quê? - “basta de roubalheira, de CPMF, de caos aéreo...”. Atrás do palco, na escadaria da Sé, a advogada Célia Marcondes, segura uma faixa com os dizeres: “Reforma política já!”. Que reforma?, - “Parlamentarismo”.
Às 13hs, um dos idealizadores do movimento, Luiz Flávio Borges D' Urso, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (SP), pede um minuto de silêncio em respeito às vitimas do acidente aéreo da TAM. Terminado o silêncio agora é vez da apresentadora, Hebe Camargo, pedir para que todos dêem as mãos e cantem hino nacional, chamando a frente do palco o “tenor” Agnaldo Raiol. Fim do hino, D'urso, junto dos alinhados e das celebridades encerra o ato e branda ao microfone: "Viva o Brasil!”, o público responde: “Viva!” para em seguida gritar em uníssono: "FORA LULA!, FORA LULA!" .
Final do ato, a concentração agora é na saída do palco de onde as celebridades descem de uma rampa fazendo aceno para o público eufórico.
Ainda no meio praça um homem de cabelos grisalhos diz está decepcionado com os jovens estudantes: "só os senhores de idade esteve presentes, esperava umas 100 mil pessoas nesta praça". O estudante Thiago Bento, 20, veio só de São Bernardo do Campo participar da movimento: "convidei meus amigos, mas ninguém se interessou".
Ás 14hs a Praça da Sé já voltou ao seu movimento normal. Um palhaço vestindo as cores do Brasil vaga pelas escadarias da catedral da Sé, parece fazer parte da organização do movimento mas não faz palhaçada portanto não convence ninguém.
De frente para o palco pouco mais de 2 mil pessoas, segundo a policia militar . Usando um lenço na cabeça com um estampa da bandeira do Brasil, uma mulher segura um cartaz que diz: “Basta!”. Basta de quê? - “basta de roubalheira, de CPMF, de caos aéreo...”. Atrás do palco, na escadaria da Sé, a advogada Célia Marcondes, segura uma faixa com os dizeres: “Reforma política já!”. Que reforma?, - “Parlamentarismo”.
Às 13hs, um dos idealizadores do movimento, Luiz Flávio Borges D' Urso, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (SP), pede um minuto de silêncio em respeito às vitimas do acidente aéreo da TAM. Terminado o silêncio agora é vez da apresentadora, Hebe Camargo, pedir para que todos dêem as mãos e cantem hino nacional, chamando a frente do palco o “tenor” Agnaldo Raiol. Fim do hino, D'urso, junto dos alinhados e das celebridades encerra o ato e branda ao microfone: "Viva o Brasil!”, o público responde: “Viva!” para em seguida gritar em uníssono: "FORA LULA!, FORA LULA!" .
Final do ato, a concentração agora é na saída do palco de onde as celebridades descem de uma rampa fazendo aceno para o público eufórico.
Ainda no meio praça um homem de cabelos grisalhos diz está decepcionado com os jovens estudantes: "só os senhores de idade esteve presentes, esperava umas 100 mil pessoas nesta praça". O estudante Thiago Bento, 20, veio só de São Bernardo do Campo participar da movimento: "convidei meus amigos, mas ninguém se interessou".
Ás 14hs a Praça da Sé já voltou ao seu movimento normal. Um palhaço vestindo as cores do Brasil vaga pelas escadarias da catedral da Sé, parece fazer parte da organização do movimento mas não faz palhaçada portanto não convence ninguém.
2 Comments:
Concordo completamente ,Jesus ....a �tima cena parecida que lembro ter visto foi em alguma foto de arquivo de algum comicio de anivers�rio do regime (sim,at� hoje a globo chama assim ,para evitar falar o nome ditadura) militar .De mais ,l� estavam os suspeitos de sempre ..Hebe "Maluf "Camargo, Paulo" Mauricinho " Vilhena , Padre Antonio " Caras " Maria , as vi�vas do FHC e a� vai .....S� lamento a presen�a da Wanderl�ia ,que eu pensava ser algu�m mais bacana .
Agora,s� para observar : isso n�o significa que eu ap�ie o governo Lula ....,pelo contrario ..com excess�o de algumas poucas a�es sociais (paleativas ) ,o que sobrar� pra Historia � uma era dominada pela elite dos sindicatos e de servidores p�blicos que acreditam a m�quina do estado esta a� para servi-las antes de qualquer coisa ( farinha pouca ,meu pir�o primeiro ) Al�m claro ,dos vampiros do sistema finaceiro que tranformaram o Brasil no grande puteiro da especula�o mundial .
Tamb�m n�o d�o alento (pra mim ,pelo menos ) Heloisa Helena e seus seguidores porque o Brasil n�o � um gremio estudantil e porque eles tem uma tenta�o antiga de acreditar que o estado deve prover um sustento " nababesco" a todo cidad�o .Sabendo n�s que isso n�o � possivel ,voltamos pra teoria comprovada do "Farinha � pouca ,meu pir�o primeiro" .
E quanto a direita , bem de ld� , de onde menos se espera...� que n�o saira nada que preste mesmo, (nunca saiu ,nunca sair� .
O que sobra � um grande v�cuo .....mas a hist�ria nos mostra que nesses momentos de refluxo � onde encontramos as grandes mudan�as (e as grandes trag�dias ) .Mas sinceramente ,,,,me sinto perdido ....
� isso
abra�o pra ti Alex
De fato, dá pra se ver o quanto são vazios os discursos anti-Lula
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